Livro : Recifes Brasileiros: O Legado de Laborel

Recifes Brasileiros: O Legado de Laborel: Les peuplements des madréporaires des côtes tropicales du Brésil Jacques Laborel, 1970 (traduzido e comentado)

Em 1961 o jovem pesquisador Jacques (Dago) Laborel que na época tinha 27 anos, oriundo de um dos principais centros de pesquisa em biologia marinha da época, o Station Marine d´Endourne na França chega ao Brasil para trabalhar no recém instalado Instituto de Biologia Marítima e Oceanografia de Recife, onde morou até o ano de 1964 e posteriormente visitou o Brasil entre os anos de 1966 e 1967 para incluir dados da Bahia e do Rio de Janeiro, e durante toda sua permanência no Brasil dedicou  o seu tempo pesquisando os recifes brasileiros, estudando desde a taxonomia à distribuição, além de composição, origem e evolução das comunidades recifais, morfologia, origem e desenvolvimento dos recifes, entre outros assuntos correlatos.

As pesquisas de Laborel resultaram em diversas publicações importantes sobre os recifes brasileiros, dentre elas o Artigo“Les peuplements des madréporaires des côtes tropicales du Brésil“ publicado originalmente em 1970 no periódico Annales de l’Université d’Abidjan da Costa do Marfim, um periódico de difícil acesso no Brasil, e portanto essa importante obra permaneceu praticamente desconhecida ao longo de muitos anos até que o Projeto Coral Vivo teve a iniciativa de lançar, em agosto de 2019, o livro “Recifes Brasileiros: O Legado de Laborel: Les peuplements des madréporaires des côtes tropicales du Brésil Jacques Laborel, 1970 (traduzido e comentado)” que faz parte da Série Livros do Museu Nacional/UFRJ e que contou com Organização dos autores Françoise Laborel-Deguen (Viúva de Laborel), Clovis Barreira e Castro (UFRJ – Museu Nacional), Flávia Le Dantec Nunes (Institut Français de Recherche pour lÉxploitation de la Mer – Ifremer) e Débora de Oliveira Pires (UFRJ – Museu Nacional), além da participação de 29 outros colaboradores.

Considerando que o original foi publicado na década de 1970, a obra sofreu atualizações taxonômicas e de toponímias, além de pequenos ajustes e correções tendo como base as nomenclaturas aceitas no World Register of Marine Species (WoRMS), ajustes que são explicados e justificados em um capítulo específico da obra .

A publicação, além de fantástica é essencial para todos os pesquisadores e mergulhadores interessados em conhecer mais os ambientes recifais brasileiros e pode ser baixada gratuitamente no site do Projeto Coral Vivo.

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Mergulhador e apaixonado pelos oceanos desde a infância.
Desde a década de 1990 está envolvido em ações e pesquisas relacionadas com a biota aquática, tendo sido coordenador de resgate do Centro de Resgate de Mamíferos Aquáticos (CRMA) do Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) e fundador do Centro de Pesquisa e Conservação dos Ecossistemas Aquáticos (Biota Aquática) e do EcoBioGeo Meio Ambiente & Mergulho Científico, e ao longo dos anos participou de projetos de pesquisa e de consultoria na ambiental em parceria com diversas instituições.
Também atua como instrutor de mergulho SDI e PADI.
Tem como objetivo, além de produzir informação de qualidade fomentar o reconhecimento e a qualificação dos mergulhadores científicos.

About Rodrigo Maia-Nogueira

Mergulhador e apaixonado pelos oceanos desde a infância. Desde a década de 1990 está envolvido em ações e pesquisas relacionadas com a biota aquática, tendo sido coordenador de resgate do Centro de Resgate de Mamíferos Aquáticos (CRMA) do Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA) e fundador do Centro de Pesquisa e Conservação dos Ecossistemas Aquáticos (Biota Aquática) e do EcoBioGeo Meio Ambiente & Mergulho Científico, e ao longo dos anos participou de projetos de pesquisa e de consultoria na ambiental em parceria com diversas instituições. Também atua como instrutor de mergulho SDI e PADI. Tem como objetivo, além de produzir informação de qualidade fomentar o reconhecimento e a qualificação dos mergulhadores científicos.

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