Recentemente, depois de anos de ideias e lutas que contaram especialmente com os esforços do Bernardo Mussi do Fundo da Folia, mais especificamente no dia 13 de abril de 2019 o então Prefeito de Salvador, ACM Neto, assinou o Decreto Nº 30.953/19 de criação do Parque Natural Municipal Marinho da Barra uma Unidade de Conservação de Proteção Integral.
Em uma área com aproximadamente 323 km², compreendida entre o Forte de Santa Maria no Porto da Barra e o Farol da Barra, até a isóbata de 12 m de profundidade, abrangendo uma rica biodiversidade além de três naufrágios históricos está inserido o Parque Marinho da Barra.
Na área do Parque existirão regras que vão limitar o número de embarcações que possam permanecer ou mesmo cruzar esta área em um mesmo período de tempo, regras de fundeio que limitarão as áreas e as formas de apoitar, restrições à pesca e à caça submarina, e serão realizadas pesquisas voltadas à conservação marinha além da prática do ecoturismo.
Dentre as principais atrações turísticas do parque, além dois fortes que delimitam a área tem os três naufrágios Maraldi (1875), Germânia (1876) e Bretagne (1903) que estão em águas rasas, entre 4 m e 12 m de profundidade e a menos de 150 m de distancia da praia, facilmente acessados por quem decide fazer um mergulho partindo da praia.
Estes naufrágios que se encontram desmantelados apresentam ainda estruturas que podem ser identificadas como o cavername dos cascos, algumas caldeiras, âncoras, entre outras.
O Parque Marinho da Barra abrange uma biodiversidade incrível, através de pesquisas realizadas na área do parque desde 2005 o Centro de Pesquisa e Conservação dos Ecossistemas Aquáticos (Biota Aquática), uma das instituições que promovem pesquisas na região, já identificou mais 70 espécies de peixes recifais, diversas espécies de invertebrados marinhos.
Alguns dos representantes da Fauna registrados na área do Parque Marinho da Barra pela Biota Aquática.
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