Atuando desde a década de 1990, seja formando novos mergulhadores, seja na participação ou mesmo na organização de expedições de pesquisa nos mais diversos ramos e projetos, que utilizam do mergulho científico como “ferramenta”, percebemos que a atividade muitas vezes não é realizada com a seriedade e os cuidados necessários, condições quem implicam em maior custo agregado à atividade ao longo do tempo, comprometimento da qualidade dos dados coletados, risco de vida aos mergulhadores e de implicações jurídicas aos orientadores, empresas, universidades e laboratórios responsáveis.
A principal condição negligenciada na atividade diz respeito à deficiência na formação do mergulhador. É equivocado acreditar que uma formação padrão de mergulho recreativo (básico, avançado e mesmo o Divemaster) prepara o mergulhador para realizar os tipos e as condições peculiares que envolvem as atividades de mergulho científico.
A formação de mergulho recreativa é pensada para mergulhadores que utilizam o sistema de duplas, mergulham quase sempre com uma margem de segurança enorme em relação aos limites não descompressivos, carregam consigo apenas os equipamentos de mergulho e no máximo uma câmera, quando realizam múltiplos mergulhos em um único dia se preocupam em realizar intervalos de superfície adequados etc. situações que fogem à programação da imensa maioria das atividades de mergulho científico.
Pensando nisto foi criada em 2018 a EcoBioGeo Meio Ambiente & Mergulho Científico, uma empresa que tem como propósito principal o desenvolvimento de conteúdos, protocolos e programas de alto nível que possibilitem a formação adequada e segura do mergulhador científico com o foco no desenvolvimento da atividade que possui grande relevância para as atividades de pesquisa em ambiente aquático.